sexta-feira, 1 de julho de 2011

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ

ALINE MARINHO DOS SANTOS

MIRLLA WANNE SOUSA DE SOUZA

SILVIA MARINHO DOS SANTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: REGÊNCIA EM LITERATURA

Macapá

2011


1 - APRESENTAÇÃO

A regência de classe na disciplina Literatura, faz parte do processo de ensino aprendizagem para nós acadêmicos de letras como forma de acréscimo não só para o nosso conhecimento profissional mais também como futuros formadores de opinião.

Por meio desse contato direto com a sala de aula, a instituição e todos os que trabalham para manter a escola funcionando, os acadêmicos podem presenciar todos os desafios, mecanismos, problemas e acertos que ocorrem durante esse trabalho que é educar os alunos.

Através deste relatório iremos descrever todos os caminhos percorridos para cumprirmos a regência de classe na disciplina Literatura com responsabilidade, competência e exatidão, levando em conta a flexibilidade necessária para todos os acadêmicos e suas escolas campo.

A orientação da professora Katiúscia Fernandes foi extremamente necessária para nortear todo nosso estágio, pois tivemos contato com leituras e pesquisas a cerca dos procedimentos e postura correta que deveríamos ter durante nossas visitas a escola campo. O resultado de todo este trabalho esta contido neste relatório.



2 – IDENTIFICAÇÃO DOS AUTORES







Acadêmicas: Aline Marinho dos Santos, Mirlla Wanne Sousa de souza e Silvia Marinho dos Santos

Curso de Licenciatura em Letras Português/ Francês e respectivas Literaturas.

6º Período – Turma 6LIC-F-T – Ano 2011

Início da disciplina Estágio Supervisionado II: Regência em Literatura: em 09 de Maio e término no dia 18 de Maio de 2011, resultando em um total de 20 horas.









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3 - DADOS DA ESCOLA CAMPO

Escola Estadual Profª Marechal Castelo Branco, localizada na Avenida Clodóvio Coelho, nº 145 bairro das Trem, na cidade de Macapá.

Professora colaboradora: Lilyane Castelo, Turmas 111 e 112 do 1º ano do Ensino Médio, 1º turno e 36 alunos.

4 - RELATÓRIO DO ESTÁGIO

O estágio que realizamos no período de 09 de maio a 18 de Junho, consistia na observação das aulas de literatura acompanhando o professor da escola campo em suas turmas, na elaboração de um plano de aula condizente com a série da turma observada, regência de classe na disciplina de Literatura em língua Portuguesa e na criação de um blog com todas as informações obtidas durante a pesquisa.

Nosso estágio foi na escola Marechal Castelo Branco, nas turmas 111 e 112 do 1° ano do ensino médio, na disciplina Literatura. A professora responsável Lilyane Castelo foi nossa parceira que teve um papel muito importante para o êxito de nosso estágio, pois foi sempre solicita e nos ajudou com sua experiência e domínio de conteúdo da referida disciplina.

Os três primeiros dias foram de observação das turmas onde nosso grupo foi dividido, duas acadêmicas Aline e Mirlla foram encaminhadas a turma 112 e a acadêmica Silvia estagiou na turma 111.

Durante o período de observação constatamos que seguindo as novas metodologias para o ensino aprendizagem da Língua Portuguesa e Literatura houve uma junção entre os planos de aula das duas disciplinas. Sendo assim os textos Literários servem tanto para as aulas de literatura quanto para as de português o que torna as aulas mais dinâmicas e facilita o trabalho do professor. Os alunos participavam sempre que solicitados pela professora que possui total domínio tanto dos conteúdos ministrados quanto do comportamento dos estudantes na sala de aula.

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A turma se mostrou tranqüila e receptível a nossa presença, o que nos deixou a vontade. No terceiro dia de estágio fomos convidados a participar como voluntários na festa organizada pela escola chamada de “Dia da família: Família e escola – Parceria que dá certo”, um projeto que acontece uma vez por ano que tem o objetivo de incluir a escola, a família, alunos e comunidade. Nesta festa são oferecidos serviços como: emissão de documentos (TRE), exibição de filmes educativos (SESC) e atendimento à saúde (CRTN) entre outros. Nos ajudamos na orientação dos visitantes sobre os serviços que estavam sendo oferecidos, divulgando as salas onde cada setor estava. Além de monitorar os alunos da oficina de Leitura que aconteceu na biblioteca da escola.

Durante a oficina denominada de “Contacao de Histórias” teve o intuito de estimular a leitura nos alunos que ouviam as histórias contadas pelos monitores e tinham a missão de fazer um final diferente.

No quarto dia a professora nos deu a orientação sobre o plano de aula que seria ministrado nas turmas, porém na semana em que iríamos fazer a regência foi deflagrada uma greve geral nas escolas públicas estaduais, impossibilitando nossa aula.

Por causa da greve dos professores, tivemos que ministrar nossa aula dentro da faculdade para sermos avaliados pela professora Katiuscia Fernandes da disciplina Estágio supervisionado III. Escolhemos trabalhar a escola Literária Modernismo: sua Contextualização Histórica e Social, a importância da Semana de Arte Moderna para este estilo, suas principais características a obra analisada “Vidas Secas” mostrando assim características, explanar sobre o autor Graciliano Ramos sua bibliografia e suas particularidades. Como atividade avaliativa os alunos deverão escrever a respeito do que entenderam sobre o Modernismo.

Durante a aula abrimos espaço para perguntas e observações dos alunos presentes e podemos perceber como a literatura tem correlação com a vida cotidiana do ser humano e transcende seu tempo.

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5 - ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO

Título: Língua, Literatura e Produção de Textos, volume 1

Autor: José Nicola

Data de Impressão: 2006

ISBN: 85-262-5991-1-AL

85-262-5994-6-PR

Números de páginas: 392

País de origem: Brasil

Editora: Scipione

Relatório Sobre Análise do Livro Didático Segundo o Guia de Livros–PNLD 2010

Esta análise do livro: Língua, Literatura e Produção de Textos, volume 1, tem por finalidade pontuar os aspectos mais importantes desta obra para o trabalho do professor dentro da prática pedagógica da disciplina Literatura. Nossa análise teve como base o guia de Livros – PNLD 2010 que orienta os professores quanto à escolha de um livro didático que seja condizente com a metodologia da disciplina Literatura e que possa desenvolver no aluno as quatro competências da língua: a leitura e a compreensão textual, a Produção de Texto e a Oralidade.

Visão Geral:

O Material Didático desta coleção se organiza em três unidades: 1ª Parte: as estruturas gramaticais dos textos; 2ª Parte os textos do cotidiano e a 3ª Parte: os textos artísticos. Os temas são trabalhados dentro da Língua Portuguesa, literatura e produção de textos são voltados para Ensino Médio fundamentado no plano de ensino da Língua, Literatura. Foi o nosso livro escolhido para esta análise.

Nesta coleção as produções textuais são trabalhadas de forma gradativa em seus aspectos mais variados, primeiramente são explicitadas as estruturas do texto como: os fonemas, a ortografia, a tonicidade das palavras, os gêneros gramaticais, passando para a parte semântica do termo gramatical, entre outros. Depois, na segunda parte são introduzidos as produções textuais e seus mais variados estilos, os processos de comunicação, os gêneros textuais, a leitura e suas implicações, a função da linguagem, a intertextualidade. Passando a explanar na terceira parte sobre as produções dos textos artísticos: sua origem, estrutura e importância, conceituando o texto artístico, a arte dentro da sociedade, a arte e sua essência literária, a poesia e sua forma. Após uma introdução da arte literária, o livro passa a mostrar e contextualizar os primeiros estilos literários: o Trovadorismo, o Humanismo, o Renascimento, o Barroco e finalizando com o Arcadismo.

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O livro possui uma linguagem simples que facilita a leitura pelos adolescentes, foi muito bem ilustrado com figuras coloridas que chamam a atenção e ajudam a compor a leitura dos textos, além de contar com gráficos que organizam os conteúdos de forma mais ordenada. São usados vários dos estilos de produção textuais mais comuns como: poesias, trechos de autores conhecidos, textos publicitários e outras produções menos convencionais como: trechos das reportagens de revistas e jornais sobre assuntos do cotidiano brasileiro, trechos de músicas de artistas da atualidade, cartazes de peças teatrais. Deste modo, os alunos podem se identificar com essas novas formas de produções que fazem parte de sua vida.

O livro possui atividades tanto objetivas quanto subjetivas, o que ajuda o aluno a construir seu conhecimento de forma mais ampla fazendo-o refletir sobre o que leu, abrindo espaço também para que o professor possa contribuir e acrescentar novas formas de avaliar se o conteúdo foi repassado de maneira eficiente e proveitosa.

1- A leitura e a compreensão textual:

Os textos escolhidos de fácil leitura e são condizentes com os conteúdos dispostos no livro, assim os alunos podem contar com uma leitura agradável e dinâmica, que possibilita uma compreensão textual que é gradativamente estimulada ao longo da obra. Os textos vão de produções formais com uma linguagem culta, até produções mais simples e com uma linguagem mais rápida e mais próxima do cotidiano dos adolescentes. O livro faz referência a escritores renomados não só das produções nacionais como também autores internacionais. Portanto, o aluno tem a oportunidade de conhecer a literatura produzida nos mais diversos contextos históricos sociais. Notamos que o livro tem muitos textos pequenos que estão dispostos ao longo das páginas que servem apenas de reforço ao conteúdo ou somente por fazer referencia a ele, o que faz o aluno ter contado com mais textos praticando a sua compreensão textual.

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Com relação à compreensão textual, o livro expõe os textos e apresenta atividades de interpretação que fazem com que o aluno possa inferir sobre suas ideais e sensações sobre o que leu. Com isso, o aluno exercita sua compreensão sobre o texto tendo como base a contextualização em que a obra foi concebida, as condições sócio-históricas do autor, além das características inerentes a cada estilo Literário.

2- Produção de Texto:

O livro reserva na segunda unidade um lugar especialmente voltado para a produção textual do aluno, onde o professor pode trabalhar como funciona a estrutura de um texto, fazendo o aluno entender como os textos são produzidos e quais as particularidades de cada estilo textual. A partir dessas informações o estudante conhece como as produções são feitas (o contexto do autor) e os seus objetivos que vão desde: informar, criticar, refletir, e comentar até chocar, sensibilizar ou formar a opinião do leitor. Com isso, o aluno se sente estimulado a produzir seus textos, exercitando duas competências neste processo: a compreensão e a produção textual.

3- Oralidade:

Na segunda parte do livro com o subtítulo: “Os textos do cotidiano”, o aluno depara-se com as funções da linguagem textual que é a de comunicar e socializar através do uso da Língua portuguesa. Com isso ele aprende que os textos possuem linguagens verbais (textos) e não-verbais (imagens e gestos), ou seja, que estão intrinsecamente ligados a produção escrita e oral do falante da língua portuguesa.

Partindo deste princípio, o livro faz referência à importância de desenvolver a oralidade dos alunos e abre espaço para que o professor possa desenvolver atividades sobre esse tema. A oralidade pode ser tratada através de montagem de peça teatral, declamação de poesias, leituras de trechos das obras ligadas aos estilos literários ministrados ou até mesmo utilizando músicas que podem ser escolhidas pelos educando mais que fazem referências aos estilos literários.

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A oralidade além de ser uma das competências importante a ser trabalhada dentro de sala de aula, ela é inerente ao aluno durante o ensino aprendizagem da Literatura.


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6 - RESUMO DO TEXTO “LITERATURA INFANTIL

Resumo da Apostila sobre: Literatura infantil: arte Literária ou pedagógica?

COELHO, Nely Novaes. Literatura infantil. São Paulo; Moderno, 2000.

A localização das raízes da literatura infantil em antigas demonstrações da literatura adulta esclarece em parte diferentes formas e deste modo a literatura infantil surgiu no século XVII, especificamente para atingir o público infantil.

Uma das maiores preocupações em torno desta prática em andamento identifica-se para qual campo, tal literatura pertencia; se a arte literária ou a área pedagógica? E qual necessidade deveria abranger a didática ou a parte lúdica; ou seja, utilizar-la para instruir ou divertir tais leitores, a problemática em questão esta longe de ser resolvida.

A avaliação feita sobre tais obras denominadas de “Literatura infantil” chegou-se a tal conclusão, que elas serviram simultaneamente as duas áreas: tanto na arte como na pedagogia. Tais Aspectos apresentam-se, como objeto que provoca emoções, dá prazer ou diverte, acima de tudo, modifica a consciência de mundo de seu leitor, a literatura infantil é arte.

O título “literatura infantil” envolve, textos bem distintos como: contos de fadas, fábulas, contos maravilhosos, lendas, histórias do cotidiano, biografias romanceadas, romances históricos, literatura documental ou informativa.

Nesses momentos de transformação é exigido que a literatura seja apenas entretenimento, só um jogo descompromissado (pois é justamente a atividade lúdica que tem função desarticular estruturas estáticas, já cristalizadas). Os que acreditam que a criança precisa ser preservada da crise e ser ajudada em sua necessária integração social no tempo elegem como ideal a literatura informativa (dessa maneira, oferecendo-lhes fatos cientificamente comprováveis ou situações reais, acontecidas e irrefutáveis, transmitam-lhes, ao mesmo tempo, valores consagrados pelo passado e questionáveis... e com isso escapam ao difícil confronto com os valores de um presente em plena mutação e ainda um enigma a ser desvendado).

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A evolução é um fenômeno incessante, o faz com que haja indissolubilidade entre a intenção artística e a intenção educativa incorporadas nas próximas raízes da literatura infantil.

Ocasionaram certos equívocos que proliferaram em certa produção infantil mais recente. Não apenas nos livros públicos, mas também as centenas de originais enviados a concursos ou entregues às editoras, revelam que, na maioria, predomina a gratuidade (livros que, em lugar de serem divertidos, como se pretendem, são apenas tolos e cacetes, ou, então, fragmentados e sem sentido). Ou então são obras sobrecarregadas de informações corretíssimas, mas que, despidas de fantasia e imaginação, em lugar de atrair o jovem leitor o afugenta.

A literatura contemporânea não possui a intenção de exemplaridade ou transmissão de valores já definidos ou sistematizados, busca estimular a criatividade, a descoberta ou a conquista dos novos valores em gestação. E aqui entra o trabalho didático dos professores, fazendo papel dos médicos nos partos...

A LITERATURA E CONSCIÊNCIA DE MUNDO

A orientação acontece de forma, toda leitura que, conscientemente inconscientemente, se faça em sintonia com a essencialidade do texto lido, resultará na representação de determinada realidade ou valores que tomam corpo em sua mente. Daí se deduz o poder de fecundação e de programas de idéias, padrões ou valores que é inerente ao fenômeno literário, e que através dos tempos vem servido à humanidade engajada no infindável processo de evolução que a faz avançar sempre e sempre.

É, portanto, de uma relação que se estabelece entre o eu e o outro (tudo que não seja o próprio eu) que nasce a consciência, e desta resulta o conhecimento. E, porque a consciência nos leva ao conhecimento, ela se nos impõe como fator essencial da obra literária.

A LITERATURA INFANTIL IDEAL: REALISTA OU FANTASISTA?

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Questão que, de tempos em tempos, volta a provocar discussões e dividir opiniões qual forma básica seria ideal para os pequenos leitores seria a literatura realista? Ou a fantasia?

Nenhuma dessas formas é melhor ou pior, literariamente. São apenas diferentes e dependem das relações de conhecimento que se estabelecem entre os homens e o mundo em que eles vivem.

O pensamento mágico

Outrora, a literatura foi necessariamente fantástica: na infância da humanidade, quando os fenômenos da vida natural e as causas e os princípios das coisas eram inexplicáveis pela lógica, o pensamento mágico ou mítico dominava. Ele está presente na imaginação que criou a primeira literatura: a dos mitos, lendas, sagas, cantos, rituais, contos maravilhosos, etc. Compreende-se, pois, por que essa literatura arcaica acabou se transformando em literatura infantil: a natureza mágica de sua matéria atrai espontaneamente as crianças.

O pensamento lógico

À medida que o avança no conhecimento cientifico do mundo, e começa a explicar os fenômenos pela razão ou pelo pensamento lógico, também vai exigir da literatura uma atitude cientifica que possa representar a verdade do real.

A transformação tecnológica e cientifica é de se compreender que o conhecimento cientifico, objetivo realista fosse novamente superado por suas próprias conquista. As forças da fantasia, do sonho, da magia, da imaginação, do ministério, da intuição, etc. são desencadeadas como novas possíveis formas de representação da experiência humana. Sendo as duas tendências coexistem igualmente poderosas e vivas.

O MARAVILHOSO MUNDO E A FORMAÇÃO DO ESPÍRITO INFANTIL

O maravilhoso sempre foi e continua sendo um dos elementos mais importantes na literatura destinada às crianças.

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Para a psicanálise, a infante precisa valorizar o outro para sua própria auto-realização. Nessa fase do eu inicia, pra a criança, a luta pela defesa de sua vontade e de desejo de independência em relação ao poder dos pais ou à rivalidade com seus irmãos ou amigos. È quando, inconscientemente, a criança tenta construir sua própria imagem ou identidade e se depara com os muitos estímulos ou interdições aos seus impulsos, et. etc.

É, pois, nesse período de amadurecimento interior em que a literatura infantil e, principalmente, os contos de fadas podem ser decisivos para a formação da criança em relação a si mesma e ao mundo à sua volta. O maniqueísmo que divide as personagens em boas ou más, belas ou feias, poderosas ou fracas, etc. facilita à criança a compreensão de certos valores básicos da conduta humana ou do convívio social.

Os contos de fada ensinam às crianças que, que na vida real, è imperioso que estejamos sempre preparados para enfrentar grandes dificuldades. E nesse sentindo, dá também sugestões de coragem e otimismo que serão necessários à criança para atravessar e vencer as inevitáveis crises de crescimento.

Intuitivamente, a criança compreendera que tais histórias, embora irreais ou inventadas, não são falsas, pois ocorrem de maneira semelhante no plano de suas próprias experiências pessoais.

A CRÍTICA E A LITERATURA INFANTIL

A crítica sobre a literatura infantil vem-se realizando e, ela vem de vários ramos das ciências humanas (sociologia, psicologia, antropologia, comunicação, política, educação...). Apenas essa circunstância já prova amplamente que a literatura infantil e juvenil não é, nem pode ser mero entretenimento. Tão ligada ela está ao sistema de valores vigentes na sociedade que profissionais das diferentes áreas do conhecimento humano se voltam par ela.

Mas, seja qual for a razão, uma coisa é certa: nenhum desses profissionais está interessado na literatura enquanto fenômeno literário, mas enquanto veiculo de idéias ou padrões de comportamento.

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Através de textos literários infantis vem reivindicando os direitos milenarmente recusados aos grandes “injustiçados” da história: a mulher, criança e as raças que há séculos têm sido dominados pelos brancos.

Nesse sentido, ao ser ligada, de maneira radical, a problemas sociais, étnicos, econômicos e políticos de tal gravidade, a literatura infantil perde suas características de literariedade par ser tratada como simples meio de transmitir valores. Ou é lida exclusivamente em função de seus estereótipos sociais.

CRITÉRIOS E MORALIDADES DE CRÍTICA LITERÁRIA

A crítica è um artifício mais improdutivos entre nós, mesmo sendo tão importante campo da cultura. Deixando de lado as prováveis causas ou fatores que impedem o amplo desenvolvimento da critica brasileira em geral, examinemos mais perto o que é (ou pode ser) a crítica literária (de literatura para crianças ou adultos).

De que maneira geral, a análise avança através de uma serie de perguntas:

a. O que a obra transmite? Qual é seu enredo, assunto, trama, efabulação?

b. Como isso é expresso em escritura literária? Quais os recursos de linguagem, de estilo ou de estrutura escolhidos pelo autor? Qual a intenção que predominou nessa escolha: a ética? (A primeira dá ênfase ao fazer literário, a segunda, aos padrões de comportamento...)

c. Qual a consciência de mundo (ou sistema de valores) ali presentes ou latente? Há ou não coerência orgânica na construção da obra? Entre estilo, recursos expressivos, problemática e consciência de mundo? (É essa organicidade que lhe dá o valor de obra literária.)

d. Qual a intencionalidade do autor que pode ser percebida na obra? Qual seria a sua finalidade em relação ao leitor? Divertir, instruir, educar, educar, emocionar, conscientizar...?

A análise nos permite conhecer o grau de criatividade que a obra o seu maior ou menor valor literário.

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7 - PLANO DE AULA:

Escola: Estadual Marechal Castelo Branco.

Diretora: Maria das Dores L. da Silva.

Acadêmicas: Silvia Marinho dos Santos.

Disciplina: Estágio Supervisionado III: Docência em Literatura Brasileira.

Duração: 40 Minutos

Período de realização: Maio 2011.

Assunto:

Contextualização Histórica e Social da Escola Literária Modernismo, a importância da Semana de Arte Moderna para este estilo e a bibliografia do autor Graciliano Ramos.

III – OBJETIVOS:

GERAL

· Conceituar o contexto Histórico-social do modernismo, comentar sobre a importância para a produção Literária da semana de arte Moderna no Brasil e explanar a bibliografia de um ícone deste estilo Literário, Graciliano Ramos.

ESPECÍFICO:

· Identificar o estilo literário Modernismo no Brasil e sua contribuição para a produção Literária Brasileira.

IV – METODOLOGIA:

Apresentação de Slides com a explicação dos conteúdos através de aula expositiva. A seguir será exibido um Slides com uma atividade de fixação, baseada no que foi explanado no assunto exposto sobre O modernismo com o intuito de fixar o assunto.

V - RECURSOS:

· HUMANOS: professora e alunos.

· MATÉRIAIS: Data Show, computador. Slides, Pincel para quadro, papel A4, Xerox do conteúdo a ser trabalhado e o exercício, caderno, caneta ou lápis para anotações.

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Escola: Estadual Marechal Castelo Branco.

Diretora: Maria das Dores L. da Silva.

Acadêmicas: Aline Marinho dos Santos.

Disciplina: Estágio Supervisionado III: Docência em Literatura Brasileira.

Duração: 40 Minutos

Período de realização: Maio 2011.

Assunto:

Características Gerais do Modernismo: na poesia e na prosa e explanação sobre a obra “Vidas secas” de Graciliano Ramos

III – OBJETIVOS:

GERAL

Conceituar O Modernismo, explicar suas principais características do Modernismo enquanto Escola literária e aprofundar sobre a obra analisada “Vidas Secas” mostrando assim características sobre o autor do livro Graciliano Ramos expondo assim suas particularidades. A seguir será exibido um Slides com uma atividade de fixação, baseada no que foi explanado no assunto exposto sobre O modernismo com o intuito de fixar o assunto.

· ESPECÍFICO:

· Identificar o estilo literário Modernismo no Brasil com suas características e mostrar a obra Vidas secas ícone desse movimento Literário.

IV – METODOLOGIA:

Apresentação de Slides com a explanação dos conteúdos através de aula expositiva. A seguir será exibido um trecho do Filme baseado na obra Vidas secas de Graciliano Ramos.

V - RECURSOS:

· HUMANOS: professora e alunos.

MATÉRIAIS: Data Show, computador. Slides, Pincel para quadro, papel A4, Xerox do conteúdo a ser trabalhado e o exercício, caderno, caneta ou lápis para anotações

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9 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

No decorrer de nosso estágio pudemos perceber a importância dessa experiência na escola campo Marechal Castelo Branco para nossa vida acadêmica que nos mostrou mais uma vez quanto é engrandecedor esse contato com os professores que já exercem a função de educar.

E através da Regência na disciplina Literatura, constatamos o quanto a literatura expressa, pela matéria prima com que trabalha: a linguagem verbal, a palavra e toda sua forma. A literatura é uma arte e fruto da imaginação que tem por finalidade despertar no leitor ou ouvinte um prazer estético.

Aprendemos que um texto Literário se caracteriza pelo especial trabalho com a palavra pelo evidente predomínio da função poética da linguagem. Trabalhando a palavra, o artista Literário busca uma expressão formal: estilo, ritmo, a forma, e as figuras de linguagem.

Daí a importância de se conhecer os estilos Literários o contexto Histórico que serviu de pano de fundo para suas produções, sem esquecer-se de mencionar os autores que criaram obras magníficas e que são lidas até hoje.

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