terça-feira, 14 de dezembro de 2010

RELATÓRIO DO ESTÁGIO MARIA DO CARMO VIANA 1

INTRODUÇÃO

O presente trabalho relata o desenvolvimento do Estágio Supervisionado em Docência II: o ensino da Língua Portuguesa, do curso de Licenciatura em Letras Português- Francês do Instituto de Ensino Superior do Amapá- IESAP.
A disciplina teve como requisito fundamental pesquisas de campo para que pudesse haver a integração da teoria e a prática no processo de ensino-aprendizagem, tendo em vista o Ensino Médio, com foco na disciplina de Língua Portuguesa.
O relatório compõe aspectos da escola enquanto instituição, dando a caracterização inicial, os alunos enquanto razão principal da prática educativa, os professores enquanto responsáveis pelo planejamento e condução à prática educativa, as práticas educacionais do contexto específico do aluno-professor, contendo também o histórico da escola, o Projeto Político Pedagógico e o Plano de Desenvolvimento Educacional.
Todos os momentos foram compostos por observações e estudos de como funciona o ensino-aprendizagem na escola identificando os aspectos que contribuíram para o mesmo, aprofundando a análise na dinâmica escolar e na importância da Língua Portuguesa no cotidiano do aluno identificando também aspectos significativos para o desenvolvimento dessa prática.

1- IDENTIFICAÇÃO DOS ACADÊMICOS E DA ESCOLA-CAMPO DE ESTÁGIO

1.1Dados dos Estagiários

Suelen Araújo da Silva
Lucélia Carvalho Pimenta

Curso de Licenciatura em Letras Português Francês
5° período – Turma 5 LICFT- Ano 2010

Início da Disciplina Estágio Supervisionado em 03 de agosto e o término em 15 de dezembro, totalizando em 100 horas/ aulas.

1.2 Dados da escola campo

Escola Estadual Maria do Carmo Viana, localizada na Avenida Francisco Alves Corrêa n° 30 no Bairro Jardim Felicidade II, na cidade de Macapá - AP.

Professor Colaborador:
Carlos Silva, 1° ano do Ensino Médio, 3° turno, turmas unificadas 1032/1033.

A Clientela atendida é de 5ª série ao Ensino Médio, o período de funcionamento é de manhã, à tarde e à noite.

2- REFERÊNCIAL TEORICO

Para que os alunos possam integrar-se no mundo contemporâneo e nas dimensões fundamentais da cidadania e do trabalho, a escola deve possibilitar através das novas tecnologias um ensino mais contextualizado, segundo os PCN’s: “Toda educação comprometida com o exercício da cidadania precisa criar condições para que o aluno possa desenvolver sua competência discursiva.” (BRASIL-1999).
Sendo assim a escola, na elaboração de seus projetos também darão direcionamento ao que se refere aos valores sociais, aos direito e deveres do cidadão, ao bem comum, a ordem democrática, a família, a solidariedade humana e a tolerância.
As situações de ensino-aprendizagem no que se refere à Língua Materna, contém juntamente com o material de apoio, textos orais e escritos, literários e não-literários, que faz-se perceber ao aluno, como estrutura-se sua língua.
Apesar de não perceber a presença da interdisciplinaridade, que hoje é apresentada pelos PCN’s como fonte de ligação comunicativa entre Professor/aluno sendo assim um produto de linguagem por possuir acervo histórico e obtendo significados sociais e culturais, também não houve a prática das chamadas “redações”, que segundo os PCN’s, passariam a ser material de apoio ao professor, para mostrar que a gramática não é algo tão abstrato, que, no entanto deve-se priorizar, pois contribui para o processo de comunicação, através da interação verbal, pois permite o desenvolvimento cognitivo dos alunos e a interação que faz com que a linguagem seja comunicativa.
O professor também deixa de ocupar o papel principal no processo ensino-aprendizagem, de detentor do conhecimento, para assumir o papel de orientador, “facilitador”, “organizador” das atividades de classe. Outro fator relevante e facilitador da aprendizagem é a atmosfera que reina na classe, e esta depende, em grande parte, do professor. Ele precisa ser caloroso, sensível, tolerante, paciente e flexível a fim de que possa inspirar confiança e respeito.
A escola também deverá considerar os conteúdos curriculares não como “fins em si mesmos, mas como meio básico para constituir competências cognitivas ou sociais priorizando-as sobre as informações” (Art. 5º).
A partir desta idéia a instituição deve adotar através de metodologias, a construção de conhecimento, preparando o aluno para a formação geral e preparatória para o trabalho, podendo oferecer também a preparação para o exercício de profissões.
A lei de Diretrizes e Bases explicita que o Ensino Médio é a “etapa final da educação básica” (Art.36), o que concorre para a construção de sua identidade.
É necessário ainda, entretanto, a escola divulgar os PCN’s e seu conteúdo, motivando os professores a debater propostas e a sugerir atividades para que desta forma, o Professor possa ser reflexivo estimula, incentiva seus alunos a refletirem, seja na ação, sobre a ação ou na reflexão sobre a ação. Por isso, é imperativo que este profissional seja um professor-pesquisador capaz de despertar em seus alunos curiosidade, discussão e interesse pela busca de novas idéias e conceitos e tenha uma atitude de estímulo, incentivo, receptividade, responsabilidade e empenho.
Com relação à seleção de textos escolhidos pelo professor, para trabalhar em sala de aula, é preciso que se valorize os textos que fazem parte das exigências e situações privadas de interlocução, como o uso público da linguagem, a prática de escuta, de escrita (produção), de textos orais e escritos e a análise lingüística que formariam um tripé do qual se sustenta o ensino.
Diversos elementos se conjugam a fim de dar conta da aprendizagem de uma língua, mas considera-se que o “estar motivado para aprender”, constitua a melhor forma de aprendizado, independente da metodologia a ser utilizada. Acredita-se que para manter a motivação em estudo, o aluno também precisa se engajar no processo tem de “aprender a aprender” e ser capaz de assumir uma parte de responsabilidade por sua aprendizagem.
Os educadores precisam engajar-se social e politicamente, percebendo as possibilidades da ação social e cultural na luta pela transformação das estruturas opressivas da sociedade classista. Para isso, antes de tudo necessitam conhecer a sociedade em que atuam, o nível social, econômico e cultural de seus alunos.
Visto com freqüência, infelizmente, que o possível se torna impossível e pressentindo-se que as mais ricas possibilidades humanas permanecem ainda impossíveis de se realizar. Que o inesperado torna-se possível e se realiza; com frequência que o improvável se realiza mais do que o provável, então, esperar o inesperado e trabalhar pelo improvável.
Vemos cada vez mais, professores despreparados em salas de aula, e ao que tudo indica (mediante ao contexto), tais conseqüências tratam-se do reflexo da má formação acadêmica dos mesmos.
Pensando em solucionar um dos grandes desafios dos acadêmicos, seja, colocar em prática o que aprendeu na Faculdade, adquirir a devida experiência para o processo educacional. O Estágio Supervisionado é um componente que tornou-se obrigatório no Núcleo de Concentração dos Cursos. Espera-se que, com ele, o acadêmico tenha a opção de vivenciar as diversas atividades desenvolvidas no espaço escolar e incorpore atitudes, saberes e competências que serão o ponto de partida para práticas docentes.
O estágio curricular de regência de turma nos encaminha a uma prática de experiência e formação docente que nos possibilita vivenciar condições reais de trabalho dentro do contexto escolar e se constitui num processo de etapas. Para tal prática ser realizada de maneira eficaz, precisa-se da participação continua dos alunos, pois eles muitas vezes não estão abertos ao diálogo e não demonstram apreciação por tal prática.
Observa-se nos alunos de hoje um desinteresse muito grande em relação à aprendizagem e perspectiva de vida, principalmente nos alunos que estudam em subúrbios e escolas localizadas em zona de perigo, não que isso seja um fator preponderante, pois, encontramos jovens de classe média onde seus pais lhe possibilitam ambientes propícios a educação não darem o devido valor a seu futuro.
O comportamento e a participação dos alunos é fundamental para o bom desenvolvimento das práticas dos estagiários. Portanto, não pode ser desconsiderado pelos educadores, principalmente quando passa a ser um comportamento indisciplinado. Até porque, muitas vezes, a indisciplina pode ser um indício de alguma carência do aluno como, por exemplo, a falta de compreensão do conteúdo, que ocasiona a falta de interesse por estudar e continuar prestando atenção à aula. Sendo assim, o assunto indisciplina é muito relevante, pois interfere diretamente no processo de ensino-aprendizagem.
Muitas vezes estímulos que não são dados pelo professor atuante, torna os alunos pessoas não receptivas a mudanças tornando o período de estágio algo decepcionante aos acadêmicos. Mas um professor competente está sempre pronto a refletir sobre sua metodologia, sua postura em aula, sua prática educativa, a fim de estimular a aprendizagem e motivação de seus alunos, de modo que cada um deles seja um ser consciente, ativo, participativo e agente crítico modificador de sua realidade.
O prazer pelo aprender não é uma atividade que nasce espontaneamente nos alunos, pois, muitas vezes, não é uma tarefa que cumprem com prazer. Para que este hábito possa ser melhor cultivado, é necessário que o professor consiga despertar a curiosidade dos alunos e acompanhar suas ações na solução das tarefas que ele propuser e se alunos sentirem dificuldades na realização da atividade proposta, por se julgarem cobrados a um desempenho para o qual não foram preparados, fornecer as respostas prontas, acomoda-o e prejudica-os em sua formação e autonomia.
Ações costumeiras desempenhadas por professores “antigos” levam os alunos a questionarem a atuação dos estagiários, que tentam colocar em prática os novos conceitos e metodologias que o mundo atual necessita.
Evidencia-se a necessidade de se reestruturar a formação de professores para que tenham condições de identificar e lidar com seus próprios preconceitos, de observar e avaliar suas próprias ações e corrigir seu desempenho. Para isso, o professor precisa ter clareza dos assuntos e comportamentos que tenham significado para o aluno; precisa utilizar a avaliação como um instrumento de aprendizagem e não de coerção e, principalmente, precisa ser capaz de investir sua habilidade e seu conhecimento para produzir condições para o aluno aprender comportamentos de valor, na certeza de que as implicações das atividades coercitivas interferem na formação dos sujeitos/ cidadãos.
O conhecimento ideal é aquele que o transforma em um “cidadão do mundo”. No entanto, para que isso aconteça, o papel do professor deve ser a de um “facilitador de aprendizagem”, aquele que provoca no aluno um estímulo que o faça aprender a aprender.
Tornar-se um professor facilitador não é uma tarefa fácil, pois requer a quebra de paradigmas e conceitos ultrapassados, o aprender a não desistir; a conscientização de que em uma sala de aula não há aprendizado homogêneo e imediato; que a orientação do professor, acompanhando cada passo do aluno, com a intenção de que ele, gradativamente, liberte-se e demonstre seu potencial, é fundamental.
A percepção de que a formação continuada é uma necessidade, e que uma postura crítica-reflexiva deve fazer parte do seu dia-a-dia são pensamentos constantes dos novos professores.
Os saberes, os conhecimentos dos futuros professores provêm da formação profissional que recebem durante sua vida acadêmica, algumas vezes, podem tornam-se modelos em uma prática docente que será seguida por outros e outras áreas envolvidas na formação de alunos.
Saber efetivar as práticas docentes, transforma – lá e adaptá-la em algo concreto torna o professor participativo nas transformações exigidas pela continua mudança existente em sala de aula.
Os futuros professores devem fazer a relação entre teoria e prática, para que se produzam saberes efetivos em sala de aula, e sendo um profissional reflexivo, responsável com o desenvolvimento profissional e social dos alunos, levem em consideração os conhecimentos prévios adquiridos pelos alunos no decorrer de sua vida nas escolas, em casa, nos grupos sociais em que vive e relacione com os conteúdos exigidos pela matriz curricular da instituição, lembrando sempre de inserir os fatos ocorridos no cotidiano do aluno.
A educação só poderá ser reformulada (a fim de atingir notáveis melhorias), quando o nível de atenção referente ao processo de Estágio Supervisionado, for considerado padrão a se investir e se seguir, evidentemente, sob os pressupostos do olhar crítico em reflexão ao contexto e os seus mecanismos constituintes.
3- CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA – CAMPO DE ESTÁGIO

3.1Histórico e área de atuação
A escola Estadual Maria do Carmo Viana dos Anjos, com Ato n° 0594-GEA, foi inaugurada no dia 02 de abril de 1993, pelo chefe do poder executivo o então Governador do Estado do Amapá Annibal Barcellos.
Seus primeiros gestores foram: Diretor prof° Alfredo; Secretária Escola Maria do Carmo. Atualmente tem como diretor o Professor Zozimar Uchoa da Silva, Secretário Administrativo João Filho Picanço, Secretário Escolar Odete Almeida.
O espaço físico da escola é composto por 03 blocos; 04 banheiros coletivos, sendo 02 masculinos e 02 femininos; 01 biblioteca; 01 sala de direção; 01 sala de secretaria escolar; 01 sala de supervisão; 01 sala da TV escola, 01 laboratório de informática com aproximadamente 30 microcomputadores, 01 sala dos professores (com banheiro privativo); 01 sala específica para o ensino especial, 16 salas de aula, medindo aproximadamente 48m ² cada, sendo que, uma dessas salas era específicas para a disciplina de Educação; 01 cozinha e refeitório e 01 quadra poliesportiva, com estrutura metálica, coberta de zinco e cercada com alvenaria e arame galvanizado.
A escola iniciou suas atividades com séries iniciais do 1°grau, ofertando Ciclo Básico de alfabetização- CBA I e II, colaborando ativamente na formação básica intelectual da sociedade. A partir de 1994, por necessidade da comunidade local começou a trabalhar em regime de progressão em série, até que em 1999, a escola amplia seu nível de ensino, passando a ofertar o 1° ano do ensino médio. Em decorrência da demanda de vagas a partir do ano de 2000 extinguido, gradualmente, as séries iniciais e ampliando o ensino médio, até que em 2003 a escola trabalhava somente com as turmas de 5ª a 8ª séries de ensino fundamental e turmas de 1º a 3º ano do ensino médio, garantindo que a população do bairro jardim felicidade II e adjacentes não precisava se deslocar para o centro da cidade para concluir a educação básica. Nos dias atuais, atende-se aproximadamente 1.738 alunos, distribuídos nos 03 turnos nas modalidades de ensino fundamental II e ensino médio e tem em seu quadro 97 funcionários.
Ao longo de seus 14 anos a escola passou por inúmeras reformas em seu prédio, tendo obras que iniciaram em um governo e terminaram no final do mandato do governo seguinte. Por esse motivo a escola sempre buscou se adaptar às situações adversas e em conjunto com a comunidade criou alternativas para que as aulas não fossem paralisadas, como exemplo, a realização das aulas em sala improvisadas na quadra de esportes e adoção de um turno intermediário, passando a existir quatro turnos de funcionamento, devido à existência de poucas salas de aula para um grande quantitativo de alunos.
Desde sua criação a escola preocupada em proporcionar aos alunos e comunidade eventos que incentivassem a cultura e a integração entre pais-professores e escola-comunidade realiza vários projetos de cunho sócio-educacional como: Multimídia- “Tocando Vidas”, família x escola, festa junina, gincana cultural, consciência negra, Mostra pedagógica, Disciplina, Caminhada Ecológica, Mutirão de serviços, Campanha de higienização, palestras educativas, entre outras. A Escola Estadual Maria do Carmo Viana dos Anjos sempre teve como meta a interação da escola com a comunidade, tendo como objetivo principal o crescimento intelectual, moral e social do nosso estudante, para se formar em cidadão atuante, que contribua para um mundo mais justo e uma comunidade/ sociedade mais digna.

3.2 Estrutura Física
Plano de Desenvolvimento Educacional
O PDE da Escola Estadual Maria do Carmo Viana dos Anjos tem por objetivos garantir um ensino de qualidade, dinamizar as práticas Pedagógicas da Escola, melhorar a gerência da escola, desenvolvendo algumas estratégias como, aumentar a taxa de aprovação dos alunos nas séries e disciplinas críticas, reduzir o índice de abandono no Ensino Médio noturno, promover capacitação aos professores, reduzir a distorção idade série, revisar a proposta pedagógica, estratégias de ensino diversificadas e criativas, organizar o ambiente escola tornando-o agradável, fortalecer a relação Família x Escola, promover os princípios da Gestão Democrática,proporcionar melhor atendimento aos alunos do ensino especial, apresenta também como metas, aumentar de 61% para 70% a taxa de aprovação em inglês nas 5º e 6º séries, aumentar a taxa de aprovação para 80% nas 5° e 6° séries na disciplina Matemática,aumentar a taxa de 52% para 75% de aprovação em Ciências, reduzir de 61% para 40% o abandono no Ensino médio noturno, capacitar os professores de 5° e 6° séries de ciências e Matemática, atualizar a proposta pedagógica com base nas informações da análise situacional da escola, implantar programas de estudos para professores articulados com os PCNS, implantar um programa de incentivo a leitura para os alunos, padronizar os processos de matrícula, atendimento aos alunos,reuniões por setores e divulgar acordos feitos,promover bimestralmente um evento com a participação das famílias dos alunos, garantir a criação do Conselho Escolar e Conselho de Classe e oferecer material técnico- pedagógico aos alunos do ensino especial.
A escola propõe desenvolver estes objetivos através das seguintes ações, Adquirindo CD-ROM educativos para dinamizar a aula de inglês, avaliar os resultados atingidos com a execução das ações propostas no plano, realizar avaliação diagnostica dos alunos de 5° e 6° série em matemática, realizar uma reunião mensal para discutir as dificuldades encontradas pelos professores e propor soluções, realizar parceria com o SENAC para realização de cursos projetados pela escola, realizar uma gincana bimestral de conhecimentos gerais, com premiação visando melhorar a aprendizagem dos alunos e motivação pelo estudo, realizar trimestralmente um concurso de redação, poesia, paródia e pintura, implantar ações do projeto “sexualidade” com palestras sobre DST/AIDS, gravidez precoce, drogas, visando ampliar o conhecimento dos alunos e promover atitudes preventivas, implantar a modalidade EJA no 3° turno visando melhor distribuição nas séries, proporcional a idade, realizar um programa de estudos para implantar a modalidade EJA, elaborar um calendário de planejamento pedagógico quinzenal por área e disciplina, elegendo um coordenador em cada disciplina e finalmente elaborar planejamento das ações de leitura dos livros, gostar de ler, nas aulas, visando os objetivos do projeto.

Projeto Político Pedagógico
A construção do Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Maria do Carmo Viana dos Anjos surgiu para atender as exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, que preconiza a elaboração e execução da proposta pedagógica, ressaltando a participação de todos os profissionais e setores da instituição, norteando os princípios éticos, políticos e epistemológicos que a constitui e também pela necessidade que a escola tem de inovar suas ações e traçar novos rumos que possibilitem um ensino de qualidade.
Diante disso, o referido projeto foi idealizado e elaborado com o intuito de organizar e viabilizar o trabalho didático pedagógico da escola, determinando as ações a serem desenvolvidas, bem como a linha filosófica a seguir. É importante frisar que o projeto foi estruturado com a participação de todos os segmentos da escola e também da comunidade, através de reuniões, instrumentos de pesquisa, leituras teóricas/reflexivas e discussões sempre voltadas para os anseios da instituição.
Sabemos que o desenvolvimento de todo projeto apresenta dificuldades, conflitos de idéias e contradições, mas não podemos negar que essas divergências são essenciais para a construção de uma proposta sólida, pautada na realidade vivenciada de nossos educandos, resultando na realização de ações consistentes que fortalecem a autonomia escolar.
Assim sendo, o Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Maria do Carmo Viana dos Anjos tem a pretensão de oferecer diretrizes que contribuam de forma decisiva para a melhoria do próprio processo educacional, para a realização de um trabalho pedagógico coletivo, possibilitando ao aluno uma aprendizagem significativa, favorecendo, assim, o exercício pleno da cidadania.
Dados estatísticos do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, indicador de qualidade educacional do Ministério da Educação, demonstram que o índice das escolas públicas brasileiras está insatisfatório, tendo média nacional inferior a 5 numa escola de 0 a10. Nesse contexto o Estado do Amapá obteve no ano de 2005, através da aplicação da Prova Brasil aos alunos concluintes do ensino fundamental a média da Escola Estadual Maria do Carmo Viana dos Anjos de 3.6, que embora esteja acima da média do Estado (3.5) está abaixo da média nacional, o que nos motiva a repensar a prática pedagógica e administrativa da escola e buscar meios para melhorar a ação educativa e, conseqüentemente elevar o índice de rendimento dos alunos.
Para haver a análise, reflexão e reencaminhamento da ação educativa tornam-se necessário pensar como seria desenvolvido esse processo na escola, buscando meios para torná-lo mais ágil e ao mesmo tempo eficiente. Logo, constatou-se que o melhor meio para otimizar a ação educativa seria a implementação do Projeto Político-Pedagógico da Escola, dando objetividade e intenção conjunta à ação educativa, que compreende todas as ações da escola, tendo como foco o trabalho pedagógico de sala de aula, mas que se ramifica ao trabalho de todos os funcionários da escola e na convivência da família dos educandos.
A construção do Projeto Político-Pedagógico teve como principal referência a obra de Paulo Roberto Padilha "Planejamento Dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola" (2003), onde destaca a importância da participação de todos os segmentos da escola e comunidade no planejamento escolar. No prefácio desse mesmo livro Gadotti comenta que "o educador precisa também fazer o caminho que estiver apontando ao educando. E, enquanto educa, refletir sobre seu caminhar, dessa forma alerta a essencialidade de que o educador, aqui estendemos a todos que fazem parte da escola, ao planejar para os educandos planeja para si próprio, portanto deve ser consciente que todas as ações da escola se relacionam, se influenciam e por isso devem se interagir e precisam ser realizadas e refletidas/avaliadas por todos de forma responsável com intuito de promover melhorias nos resultados.
O projeto será pedagógico por planejar a ação educativa do professor e demais atividades escolares promotoras da aprendizagem do educando e, ainda, será político por ser elaborado e executado com a participação de todos os servidores da escola, dos alunos e pais/responsáveis, tendo como princípio a gestão democrática.
A participação na realização do projeto será aberta a todos que compõem a escola e ainda a representantes da comunidade local, através de reuniões por segmento escolar ou reuniões gerais, havendo uma equipe que irá organizar e, quando necessário fazer a síntese dos dados/informações, de forma a sistematizar para que o conteúdo do projeto e as decisões tomadas sejam produto da maioria das pessoas participantes, sempre considerando que tais decisões não podem estar em desacordo com as normas/legislação pertinentes a educação brasileira.

Projetos Interdisciplinares
A escola propõe desenvolver estes objetivos através das seguintes ações, Adquirindo CD-ROM educativos para dinamizar a aula de inglês, avaliar os resultados atingidos com a execução das ações propostas no plano, realizar avaliação diagnostica dos alunos de 5° e 6° série em matemática, realizar uma reunião mensal para discutir as dificuldades encontradas pelos professores e propor soluções, realizar parceria com o SENAC para realização de cursos projetados pela escola, realizar uma gincana bimestral de conhecimentos gerais, com premiação visando melhorar a aprendizagem dos alunos e motivação pelo estudo, realizar trimestralmente um concurso de redação, poesia, paródia e pintura, implantar ações do projeto “sexualidade” com palestras sobre DST/AIDS, gravidez precoce, drogas, visando ampliar o conhecimento dos alunos e promover atitudes preventivas, implantar a modalidade EJA no 3° turno visando melhor distribuição nas séries, proporcional a idade, realizar um programa de estudos para implantar a modalidade EJA, elaborar um calendário de planejamento pedagógico quinzenal por área e disciplina, elegendo um coordenador em cada disciplina e finalmente elaborar planejamento das ações de leitura dos livros, gostar de ler, nas aulas, visando os objetivos do projeto.
Os projetos que estão em andamento na escola só atingem o turno da manhã e tarde, o turno da noite participa somente de projetos de Educação Física e Meio Ambiente.

Livro Didático
O tema do PNLD 2010 (Plano Nacional do Livro Didático) é Letramento e Alfabetização, teoria muito discutida na contemporaneidade, que vem alertar sobre os inúmeros agentes mediadores da aprendizagem, e sobre a importância de se ver a aprendizagem se processando em uma relação interativa entre o sujeito e a cultura em que vive.
Partindo deste princípio, o livro Português: Linguagens de Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães, traça em sua organização conteúdos que seguem o PNLD de Língua Portuguesa, no aspecto interdisciplinar voltado para uma política metodológica que respeita o problema enfrentado pelo o aluno das referidas disciplinas, buscando inseri-lo na dinâmica do processo educativo, frente as suas necessidades sendo no âmbito familiar ou escolar e externo a esses ambientes.
Buscando solucionar problemas encontrados na leitura, oralidade, escrita, interpretação de textos, análises de textos e outros, o livro apresenta princípios, conceitos e orientações que possibilitem os alunos a alcançar e efetivar suas competências e habilidades no decorrer do Ensino Médio, as atividades propostas no livro aos alunos onde há a realização de leituras críticas sobre os acontecimentos históricos, culturais, sociais e cotidianos possibilitam desenvolver a criticidade dos alunos. Baseando-se no LDB n° 5.692/71, que antes dicotomizava Língua Portuguesa e Literatura, de forma a trabalhar separadamente a gramática, estudos literários e redação, tendo em vista que ambas estão interligadas os autores utilizam conteúdos interdisciplinares que desenvolvem o educando.
Os objetivos gerais propostos no livro didático resumem-se em: - Interpretar, analisar e criticar textos literários e não literários, - Desenvolver no aluno o gosto pela leitura, desibinição no ato de falar e escrever, - Reconhecer no ensino da gramática um auxiliar para o trabalho redacional e para análise interpretativa de textos e Empregar e explicar mecanismos de comunicação escrita que propiciam a correção, a clareza, a elegância e a concisão verbal.

Plano de curso
O livro didático Português: Linguagens foi dividido em 04 unidades e possuem conteúdos interdisciplinares.
Na 1ª UNIDADE: Democracia, cidadania e ética (1º Bimestre), os assuntos relacionados à Linguagem e sociedade, Convivência democrática são na maioria textos, os conteúdos que constituem esta unidade são: - A leitura e os processos de comunicação: comunicação, linguagem, a língua, o signo lingüístico, o canal, o código, os interlocutores, a mensagem, e referente; - A linguagem verbal e não verbal; - Dimensão social da linguagem: Variação linguística, variação sociocultural, geográfica e histórica, níveis e adequação da linguagem; - As variações de registro: Oralidade e escrita; - As variedades lingüísticas na construção de texto, e na norma padrão dos exames; - A arte literária: A natureza da linguagem literária; - Introdução aos gêneros literários; - A literatura Portuguesa: da Idade Média ao Classicismo; - A produção literária medieval: o teatro de Gil Vicente; - A poesia trovadoresca; - Periodização das literaturas portuguesa e brasileira.
Na 2ª UNIDADE: Meio ambiente e Qualidade de vida. (2º Bimestre), a Degradação e preservação, Educação e qualidade de vida, temos por base os conteúdos: - A relação entre fala e escrita; - Recursos expressivos fonológicos (onomatopéias); - Características do gênero narrativo; - Trabalhando o gênero: Fabula, conto e crônica; - Aspectos semânticos; - Figuras de linguagem; - Funções da linguagem; - O Classicismo; - O Quinhentismo no Brasil; - Periodização da literatura brasileira; - A literatura de informação.
Na 3ª UNIDADE: Sociedade tecnológica (3º Bimestre), Como lidar com as tecnologias e “Perigos” da internet, os autores utilizam tais conteúdos: - Aspectos semânticos; - A ambigüidade na construção de textos; - A ambigüidade como recurso e como problema de construção; - A dissertação; - O seminário; - Textualidade, coesão e coerência textual; - Gênero textual: O poema e sua estrutura; - Classe de palavras; - A linguagem barroca; - O Barroco português: A literatura do Padre Antônio Vieira; - O Barroco Brasileiro: Gregório de Matos.
Na 4ª UNIDADE: Trabalhando as diferenças (4º Bimestre) Diversidade cultural, religiosa, social e étnica, temos os conteúdos: Aspectos semânticos; - Gênero textual: Artigo e opinião; - Trabalhando a expressão escrita: ortografia e divisão silábica e acentuação gráfica; - Estrutura de palavras; - A história social do Arcadismo; - O Arcadismo português: Bocage; - O Arcadismo Brasileiro: a épica e a lírica.
Todas as unidades deste livro ao final dos conteúdos dão vários tipos de sugestão de atividades como: trabalhos em dupla, em grupos, individuais, pesquisas em músicas, internet, livros, sugere e dá nomes de filmes nacionais e internacionais como ‘A missão, A conquista do paraíso”, análises de filmes, obras literárias, trabalhos com registros fotográficos, debates e seminários. Tudo para que o aluno possa colocar em prática o conhecimento adquirido em sala de aula.

Os alunos enquanto razão principal da prática educativa
Nos dias atuais a escola atende 1.738 alunos que freqüentam a escola em dois turnos, um turno para assistir as aulas e outro turno para praticar atividades físicas, sendo que este ultimo é só duas vezes por semana, tendo acesso a sala de informática, a biblioteca e sala de vídeo, sendo que a sala de informática só funciona de manhã pois a noite não há ninguém capacitado que possa manusear os equipamentos. A taxa de evasão escolar atualmente é considerada alta, pois seu percentual é de 61% no turno da noite e espera-se reduzir para 40% o abandono no Ensino Médio. O aspecto socioeconômico dos alunos se mostra carente, mas tendo um nível cultural bastante significativo, pois o processo de aprendizagem destes é bastante dinâmico, os alunos participam ativamente das aulas e demonstram absorver com sucesso o conteúdo.

4- O ESTÁGIO (DESENVOLVIMENTO)

A Disciplina Estágio Supervisionado II: ensino da Língua Portuguesa iniciou-se no dia 03 de agosto deste ano, sendo concluída uma carga horária de 100 horas/aulas concluindo em 15 de dezembro, desenvolveram-se atividades dividindo-se em etapas como, conhecimentos teóricos em sala de aula, observações e participações na Escola-campo, regência de aula, finalizando com a construção de um blog.

4.1 Orientações técnicas no IESAP
A parte inicial do Estágio partiu da orientação e análises de alguns textos como o de Irandé Antunes, “Repensando o objeto de ensino de uma aula de português” que desencadeou a construção de uma resenha, no mês de agosto. Também ouve varias discussões sobre temas referentes ao ensino, juntamente com a socialização dos trabalhos, como um método avaliativo, no mês de setembro.
A partir de outubro foi trabalhado os PCNs dentro de sala, que também foi instrumento de avaliação, com a aplicação de uma atividade referente ao tema, recebemos as devidas orientações para organizar os projetos e planos de aula que foram utilizados nas práticas de regência no estágio, entregues no mês de novembro.

4.2 Observação e Participação no Contexto Escolar
No que se refere à prática do estágio, dia 18/10/10 às 18:00h as acadêmicas Lucélia Carvalho Pimenta e Suelen da Silva Araújo apresentaram-se na Escola Maria do Carmo Viana situada na Av.: Francisco Alves Corrêa nº 30, Bairro Jardim Felicidade II, e foram recebidas pelo Coordenador Pedagógico que nos indicou o professor e os horários de aulas que iríamos participar.
As 18h30min fomos encaminhadas para sala dos professores e apresentadas ao professor Carlos Silva que nos recebeu muito bem. Em seguida às 19h00minh nos direcionamos para turma 1032-1033 para iniciarmos nossa observação, a sala de aula e composta por duas turmas devido a grande evasão escolar existente na instituição, mesmo assim contamos apenas 25 alunos, que começam a chegar após as 19h30min, grande parte deles sai do trabalho direto para a escola e já chegam muito cansados. O professor nos apresentou aos alunos e iniciou sua aula de Língua Portuguesa com o assunto Estrangeirismos, mesmo cansados o professor faz com que os alunos participem com exemplos e a aula transcorre de maneira proveitosa para todos.
Dia 19/10/10 às 18h30min fomos para sala dos professores e esperamos junto com o professor Carlos o inicio da aula, às 19:00h os alunos começaram a chegar. A aula de Literatura foi sobre “A Era Colonial”, após explicação dos alunos o professor passou uma atividade e logo foi corrigida com participação de todos.
Dia 20/10/10 nos mesmos horários, o professor pede aos alunos que lhes façam uma redação (crônica) com titulo “Duas professoras visitam a escola”, os alunos tiram suas dúvidas e iniciam a redação, após conclusão alguns alunos leram seus trabalhos para todos.
Dia 25/10/10 às 18:00h as acadêmicas foram a sala dos professores mostrar os planos de aula ao professor Carlos, ele aprovou os planos e foram para turma. As 18h30min, mesmo com poucos alunos a acadêmica Lucélia Carvalho Pimenta iniciou sua intervenção, com uma conversa informal com alunos para dar tempo dos demais chegarem, a aula era de Língua Portuguesa com o assunto: “Linguagem Verbal”, inicio-se a aula falando dos objetivos e após explanou sobre o tema pedindo participação de todos, faltando 25min para o termino do horário apresentou um poema de Gregório de Matos “a Jesus Cristo Nosso Senhor”, deu as características, falou sobre o autor, e pediu-lhes que fizessem a interpretação do poema, os alunos concluíram suas interpretações e entregaram para acadêmica, ao término do horário a mesma fez as considerações finais.
A acadêmica Suelen da Silva Araújo início sua aula as 19h15min com o tema Linguagem Não verbal, apresentou os objetivos, explicou o assunto contando também com a participação dos alunos, passou uma atividade e ao término recolheu todas, em seguida deu início a uma dinâmica que fixaria o aprendizado do aluno, utilizou os dois temas e pediu que os dividissem a turma em dois grupos, os alunos faziam mímicas para seu grupo até os demais acertarem, com a vitória de um dos grupos os alunos foram recompensados com uma caixa de chocolate.
O professor Carlos avaliou o desempenho das acadêmicas e aprovou a dinâmica, nos despedimos da turma e do professor.
Iniciamos nos demais dias com as análises do PPP, PDE, Plano de curso, para fecharmos com as horas aulas exigidas pelo curso.
Dia 08/11/10 às 19:00h nos direcionamos a sala do Diretor da Escola Zozimar Uchôa da Silva. Após uma conversa informal, repassou dados relativos à organização da escola, à estrutura física, ao corpo docente, à equipe dirigente da escola, ao nível de organização dos diferentes segmentos da escola. Das informações obtidas pode-se ver que a escola possui uma quantidade de alunos por turma a noite considerada baixa em relação aos turnos manhã e tarde, as condições estruturais da escola não são boas, os laboratórios funcionam de maneira precária e não há área de lazer para os alunos. Existem equipamentos disponíveis como: televisão, computadores, vídeo cassete, retroprojetor, xérox, projetor de slides, filmes educativos, mas, não existem pessoas para manusear durante o turno da noite. Após a conclusão das perguntas ficamos na instituição até as 21h30min organizando todas as informações colidas.
No dia 09/11/10 às 18h30min , o professor Carlos Silva nos recebeu na sala dos professores e nos permitiu fazermos algumas perguntas relacionadas ao tempo de formação, as práticas educacionais do contexto aluno-professor, aos seus métodos de avaliação, idade dos alunos, situação econômica.
No dia 10/11/10 às 18h15min, nos direcionamos para coordenação onde pedimos os documentos necessários para análise do PPP, PDE, Plano de curso, ficamos na escola até as 22:00h e concluímos todas as análises exigidas pelo projeto de estágio.
No dia seguinte as 08h45min, esperamos na área de lazer dos alunos até alguém responsável pela documentação chegar e poder nos fornecer os dados, recolhemos todas as informações que faltavam para o termino de nossas horas aulas, como o histórico da instituição, fotos da estrutura da descola e outros que ainda não tínhamos em mãos, saímos da escola as 12h15min.

5- CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Estágio Supervisionado nos possibilita por em prática as teorias e orientações que nos são repassadas por nossos mestres. Percebemos sua importância nas observações, análises, anotações, que são feitas de modo positivo ou não para que possa se chegar aos resultados obtidos observa-se também como os discentes interagem com seus alunos, o andamento da escola, interesse por parte dos alunos pelas aulas e principalmente se a escola esta dando o suporte necessário para a formação pessoal e profissional dos alunos.
Os dias vivenciados na Instituição nos permitiram observar todo o contexto escolar desde a recepção dos seguranças ao atendimento do diretor, todos foram muito receptivos e contribuíram com nossa pesquisa. Durante a ação pedagógica utilizamos atividades que levavam os alunos a criarem suas opiniões mesmo que erronias, a dinâmica desenvolvida nos fez perceber que os alunos estão abertos a receber novos métodos de ensino, principalmente o turno da noite que recebe alunos que trabalham o dia inteiro, mães que abandonaram os estudos e recomeçam com uma idade já avançada, todos já chegam cansados com a lida do dia, mas nota-se que o desejo de mudança é grande, a maioria dos professores existentes na escola não trabalham com metodologias atuais e tornam o aprendizado cansativo.
Constatou-se que a aproximação com o espaço escolar faz com que os acadêmicos vivenciem experiências que só teriam em sala de aula, tornando-os mais capacitados e preparados para enfrentar as barreiras que encontraram em sua profissão. Espera-se que os novos professores criem um ambiente que propicie aos alunos os saberes necessários para sua formação tanto na vida pessoal quanto profissional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetro Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999. 364p.

CEREJA, Willian Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português/Linguagens. Vol.1, 6ª. Ed.Revista e ampliada, São Paulo, Editora Atual, 2008.

Repensando o objeto de ensino de uma aula de português. In: ANTUNES, Irandé. Aula de Português. Ed.Parábola, 2003.

SAVIANI, Dermeval (1944). A nova Lei da Educação: trajetória, limites e perspectivas. 10ed. Campinas, SP. 2006.

TERRA, Ernani. Português de olho no mundo e no trabalho: volume único.- São Paulo: Scipione, 2004. – (Coleção de olho no mundo do trabalho).

Um comentário:

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